sábado, 4 de setembro de 2010

Descrição das etapas da criação de um vídeo

Veja os slides com a descrição das etapas da criação de um vídeo e a definição de Roteiro e os elementos do roteiro (cabeçalho, rubrica e diálogos) no Site:
http://www.slideshare.net/adrianassousa/orientacoes-video

Para conhecer como se elabora o roteiro técnico (planos de enquadramento, movimento de câmera, foco, zoom, iluminação, áudio,...) assista aos vídeos:

Neles, você encontrará exemplificações práticas das situações descritas no roteiro.

Produção de Vídeo

Segundo a Wikipédia, "o vídeo, do latim eu vejo, é uma a tecnologia de processamento de sinais eletrônicos analógicos ou digitais para capturar, armazenar, transmitir ou apresentar imagens em movimento. A aplicação principal da tecnologia de vídeo resultou na televisão, com todas as sua inúmeras utilizações seja no entretenimento, na educação, engenharia, ciência, indústria, segurança, defesa, artes visuais.
O termo vídeo ganhou com o tempo uma grande abrangência, chama-se também de vídeo uma gravação de imagens em movimento, uma animação composta por fotos sequenciais que resultam em uma imagem animada, e principalmente as diversas formas para se gravar imagens em fitas (analógicas ou digitais) ou outras mídias".



Tipos de Vídeos

Embora existam diversas formas de classificação dos vídeos, exploraremos apenas três:
1. Quanto ao conteúdo:
• Cinematográfico (contação de história semelhante aos gêneros da literatura - drama, romance, terror,...);
• Documentário (divulgação de temas científicos, biografias, fatos históricos);
• Animação (vídeos produzidos com desenhos, imagens, massa, computadores);
• Videoclipe (divulgação de uma música e/ou artista);
• Didático (vídeos elaborados com fins educativos - embora qualquer vídeo possa ser considerado educativo a depender do uso que se faz dele);
• Programação Diversificada (divulgação de programas, de novelas, produtos,...);
• ...
2. Quanto ao tempo de filmagem:
• Curtametragem (tempo abaixo de 15min)
• Mediametragem (tempo entre 15 e 70min)
• Longametragem (tempo acima de 70min)
3. Quanto ao sistema de captação e armazenamento das imagens
• Analógico (registro e armazenamento em fitas magnéticas com a captura de várias fotografias por minuto);
• Digital (armazenamento através de codificação binária, onde as imagens são gravadas de modo eletromagnético - modo analógico - e armazenadas em bits (0 ou 1). Esse processo facilita a edição de imagens por ser uma linguagem usada pelos computadores.
Elementos de um vídeo

Para criar um vídeo de qualidade e com um caráter mais "profissional", independente do tipo, é necessário integrar vários elementos além do áudio e vídeo. Vamos conhecer alguns desses elementos?
Fotografia - resulta da criação de uma imagem estática por meio de exposição luminosa, fixando a mesma em um meio material que constitui uma superfície bidimensional.
Áudio - No vídeo, o áudio permite ouvir a fala e os diversos sons do ambiente filmado, além disto, pode viabilizar a criação de estados emocionais distintos no espectador através de efeitos sonoros e/ou trilhas musicais diversificadas.
Linguagem - consiste em qualquer sistema de signos que visa produzir significação, por meio da comunicação de idéias ou sentimentos, mediante gestos, sons, gráficos entre outros recursos dos sentidos. Por meio do vídeo é possível a utilização de alguns destes recursos, ou ainda, a combinação destes.
Cenário/ *Locação - representa a composição de elementos físicos e/ou virtuais que definem o espaço de representação e sua ambientação enquanto espaço cênico (que é definido em função de uma representação teatral ou similar).
Personagens são elementos que estão vivos em uma obra narrativa, podem ser humanos, objetos, animais, plantas ou quaisquer outras coisas que a imaginação possa vivificar.
Público Alvo e sua adequação são as pessoas a quem se destina uma obra cultural.
Duração diz respeito ao tempo de apresentação da obra de vídeo em minutos.
Animação é a técnica para promover a sensação de movimento através da passagem de diversos quadros pictóricos (pictogramas) em um determinado espaço de tempo.
Sinopse é o resumo do vídeo, base para o roteiro.
Roteiro é a estrutura argumentativa das obras narrativas. Através do roteiro podemos perceber a coerência entre as seqüências de atos ou cenas.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADdeo
http://eadiat.sec.ba.gov.br/mod/book/view.php?id=6893&chapterid=2438

Fonte: http://www.eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod81807/04.html

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Fases de um Vídeo

Fases de um Vídeo
Para criar e gravar um vídeo obedecemos a algumas fases:
• Pré-Produção
• Produção
• Pós-Produção
Vamos conhecer mais um pouco cada uma delas?

Pré- Produção
A Pré-Produção é a fase inicial da criação do vídeo (fase intelectual, de criação), onde além de escrever a ideia inicial e todos os detalhes do vídeo (roteiro) deve-se preparar todo o material para que possa colocá-lo em prática. Alguns termos presentes nesta fase:
Argumento
"É a idéia trabalhada sobre a qual se desenvolverá uma sequência de atos e acontecimentos, que constituirão, futuramente, o roteiro".
Sinopse
Descrição dos personagens e do resumo da história.
Roteiro
É o texto do vídeo com falas e cenas, para ser filmado. É o vídeo escrito. A história deverá prender a atenção do espectador que deve ter apresentação, problema e desfecho.
Entre os objetivos da Pré- Produção estão:
• Criar o argumento e elaborar o roteiro do vídeo;
• Providenciar o que determina o roteiro do vídeo;
• Conhecer o espaço para gravar as imagens do vídeo;
• Definir as funções da equipe (diretor, cinegrafista,...) ;
• Listar as atividades de cada componente da equipe;
• Listar o que será usado na produção;
• Montar cenários e/ou conhecer locações;
• Fazer o orçamento do vídeo (todos os custos devem entrar no orçamento).
1 - Pré- Produção
1.1 - Formação da Equipe
Vamos construir nosso vídeo em grupo, e para facilitar o trabalho podemos dividir e definir algumas funções:
• Roteirista – quem escreve o roteiro (no nosso caso, todos serão roteiristas)
• Diretor (a) – o coordenador do processo. Decide os movimentos da câmera, os enquadramentos, as interpretações e a edição final.
• Produtor (a) – responsável pela administração e viabilidade do vídeo. É quem contrata a equipe, elenco, profissionais e equipamentos. Trabalha em sintonia com o diretor.
• Cinegrafista/Fotográfo – É a pessoa que vai captar as imagens do vídeo.
• Claquetista - É o responsável pela ordenação das cenas e pela claquete.
• Editor – É o responsável pela edição final. Trabalha junto com o diretor.
Obs: Você pode assumir vários papéis na criação do vídeo!

1 Pré- Produção
1.2 Equipamentos
Para começar colocar em prática as ideias propostas no roteiro é fundamental conhecer o equipamento que será usado nas gravações.
Quais o potencial da máquina / filmadora?
O que é possível fazer com a máquina?
Tem zoom? Tem foco?


1 Pré- Produção
1.3 Movimentos de Câmera
Para que o vídeo tenha mais vivacidade e envolva o espectador é preciso que tenha movimento. Esse movimento é obtido através da câmera. Existem vários tipos de movimento de câmera e cada um deles resulta num efeito diferente:
Panorâmico (Pan) - A câmera se descola na horizontal (esquerda ou direita) sem mudar o eixo. Mostra o ambiente em que se passa a ação;
Tilt - A câmera se descola na vertical (cima ou baixo) sem mudar o eixo;
Travelling - É o deslocamento da câmera em qualquer direção.
Steady Cam - Movimento obtido a partir de uma câmera presa no corpo do cinegrafista;
Dolly - Permite o deslocamento horizontal sem trepidações na imagem. Para captação dessas imagens pode-se usar uma cadeira de escritório com rodas ou um skate ou um trilho;
Grua - As imagens são captadas de uma câmera presa em um suporte (as imagens são do alto);
Câmera na Mão - Imagens captadas com o movimento das mãos, imprime realismo e dramacidade à cena;
Chicote - Efeito obtido a partir do movimento brusco da câmera.

Visite site:
http://www.youtube.com/watch?v=20szjUoPa7Y&feature=player_embedded
e veja os exemplos citados.
1 Pré- Produção
1.4 Movimentos de Lentes
O movimento de lentes permite a aproximação, recuo, definição ou indefinição do objeto da filmagem sem que seja necessário o deslocamento do cinegrafista. São eles:
Zoom in - Aproxima a imagem com mais detalhes. Parte do geral para o específico;
Zoom out - Afasta a imagem partindo do específico para o geral;

Foco - Destaca um detalhe da imagem deixando as partes periféricas desfocadas;
Desfoco - Deixa a imagem sem definição.
Fonte:
http://eadiat.sec.ba.gov.br/mod/book/view.php?id=6898&chapterid=2457
http://www.axis.com/products/video/about_networkvideo/img/remote_focus.jpg

http://www.axis.com/products/cam_212/img/zoom3.jpg


1 Pré- Produção
1.5 Planos e Regras de Enquadramento
A linguagem audiovisual é baseada no uso da câmera, na iluminação e no áudio. Para captação de imagens usamos os movimentos de câmera, movimentos de lente, planos e e regras de enquadramentos.


Plano é o segmento de imagem contínua compreendida entre dois cortes, isto é, a imagem registrada durante o intervalo quando a câmera está ligada, gravando uma cena. Em termos de planos para TV ou vídeo, o plano é classificado de acordo com o tamanho da figura humana ou de um objeto dentro de um quadro. Quanto aos planos cinematográficos eles começam a ser classificados de acordo com imagens de cenas externas.Temos os seguintes planos:
Grande Plano Geral (GPG) - Descreve o cenário. É um plano com ângulo de visão muito aberto, sendo impossível perceber a ação ou identificar os personagens, apresentando grande quantidade de pormenores e necessitando de maior tempo para projeção (8 a 12 seg);
Plano Geral (PG) - Apresenta um ângulo de visão menor que o GPG. Nele se percebe a figura humana, mas é difícil reconhecer as personagens e a ação. Caracteriza-se como um plano descritivo, servindo para mostrar a posição dos personagens em cena (5 a 9 seg). Na TV, o plano geral (PG) mostra o personagem de corpo inteiro. Ao enquadrar o ator, é deixado um pouco de espaço acima da cabeça e abaixo dos pés (diferença de 10% entre a imagem da fita e o visor);
Plano Conjunto (PC) - Apresenta personagem ou grupo de pessoas no cenário e permite reconhecer atores e movimentação em cena. A ação não é visualizada nos mínimos detalhes, tendo um caráter descritivo e narrativo, com tendência maior para a descrição (4 a 8 seg.). Na TV, o plano conjunto (PC) é aquele que corta o personagem na altura dos joelhos ou pouco acima.
Plano Médio (PM) - Tem como objetivo enquadrar o ator em toda sua altura. Sua função é narrativa, pois a ação tem maior impacto na totalidade da imagem (3 a 7 seg) Mostra o ator da cintura para cima. Os olhos do personagem ficam a 2/3 da altura do quadro;
Plano Americano (PA) - Enquadra os personagens acima do joelho ou abaixo da cintura e privilegia a ação em relação ao cenário (3 a 7 seg);
Primeiro Plano (PP) - Enquadramento que corta o personagem na altura do busto. É um plano de caráter psicológico, pois se percebe o estado emocional dos atores e a direção dos olhares, havendo pequena quantidade de detalhes no quadro (2 a 6 seg). Na TV, o primeiro plano (PP) é utilizado em diálogos ou entrevistas;
Primeiríssimo Plano (PPP) - É aquele em que o rosto ou parte do rosto ocupa toda a tela. A ação não é percebida, dando-se atenção ao lado emocional transmitido pela expressão facial do ator. É um plano de função indicativa (1 a 3 seg.). Na TV, o primeiríssimo plano (PPP) também mostra a cabeça do ator, apresentando certo impacto visual.
Plano Detalhe (PD) - É aquele que destaca pormenores do rosto ou do corpo do ator, sendo uma imagem de forte impacto visual e emocional. É um plano de função indicativa. Devido às dimensões exageradas da imagem, necessita de tempo reduzido para a identificação dos objetos em cena (1 ou 2 seg). Na TV, o plano detalhe (PD) também mostra parte do rosto. É um plano de forte impacto visual.
Fonte: http://www.sitetj.jor.br/ji.asp?idtexto=4 http://eadiat.sec.ba.gov.br/mod/book/view.php?id=6898&chapterid=2456


1 Pré- Produção
1.6 Iluminação e Sonorização
Iluminação
A luz e o som da imagem são fundamentais no efeito que se quer alcançar na cena: medo, alegria, satisfação,...
Na captação das imagens dê preferência à luz natural, pois não teremos recursos para investir em focos extras de luz. No sol, por exemplo, a câmera deve ficar entre a fonte luminosa e a cena de maneira que a máquina aponte para o objeto principal. Desse modo há uma distribuição homogênea de luz, iluminando todos os pontos do quadro. Quando iniciarem as gravações, fiquem atentos ao ambiente verificando a presença de reflexos (de água, areia, ...), luzes laterais, ambientes muito claros.
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Sonorização
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O som imprime ritmo à narrativa. Deve-se adequar a música à emoção desejada na cena. Na gravação das cenas do vídeo, a captação do áudio é aspecto importante principalmente no que se refere a diálogos dos personagens. Verifique se no ambiente existe a presença de vento, ruídos, conversas paralelas,..., pois isso poderá prejudicar o resultado final da cena.
Caso tenha necessidade de usar áudio no seu vídeo, use músicas livres. Hoje em dia, existem diversos sites que permitem donwload de músicas livres. Exemplo: http://www.jamendo.com
Você poderá áudios produzidos no Audacity para formar a trilha sonora do seu vídeo. Boa ideia, não acha?
2 Produção
A Produção é a fase onde acontecem as gravações e captações de imagens. É a fase que devemos colocar em prática o que está escrito no Roteiro.
• Algumas dicas para Produção de um vídeo:
• Adequação entre criatividade e investimento;
• Coleta de cenas do vídeo (no mínimo 2 takes de cada cena);
• Uma pessoa da equipe anota quais cenas / takes ficaram melhores;
• Nas gravações, evitar ruídos (vento, conversas paralelas,...);
• A gravação das cenas não precisa seguir a seqüência cronológica do roteiro.
3 Pós-Produção
Na Pós-Produção ocorre a montagem das imagens, inserção da trilha sonora e dos efeitos do vídeo. Essa fase é essencial para escolher as cenas melhores e adequar os sons de modo a prender a atenção do espectador.
Existem diversos software que permitem a edição do vídeo, entre eles:
• Movie Maker ( iremos usar este)
• Kdenlive
• Adobe Premiere
• Adobe After Effects
• Cantasia Studio

4 Roteiro
Estudamos a importância e as possibilidades do uso dos vídeos em sala de aula. Até agora assumimos o papel de meros "consumidores" de obras prontas. Mas, se planejo usar um vídeo, pesquiso e não encontro um que se encaixe nos meus objetivos, o que devo fazer? A resposta é simples: este é o momento de tornar AUTOR de seu material didático e criar o seu próprio vídeo!
Como fazer?
Aprenderemos juntos. Vamos embarcar nessa viagem?


5 Roteiro
5.1 Conceito
Pode-se chamar de Roteiro o vídeo escrito. Nele contém todas as informações necessárias para a gravação das imagens do vídeo tanto no que se refere aos lugares que as cenas serão gravadas quanto às falas dos atores. Descreve em seqüência ordenada, imagens e sons. A linguagem usada deve ser clara e objetiva e até os diálogos devem ser redigidos (nome do personagem com o que ele deve dizer), mesmo quando a narrativa está em off (aquela que aparece sobre a imagem e não na fala de alguém). O roteiro serve para dar andamento e ritmo para a narrativa.
Segundo a Wikipédia:
O roteiro (português brasileiro) ou argumento ou guião (português europeu) é a forma escrita de qualquer espetáculo audiovisual, escrito por um ou vários profissionais que são chamados de roteiristas (argumentistas ou guionistas).
O roteiro ou guião é um documento narrativo utilizado como diretriz para espetáculos decinema ou programas televisivos.
Roteiros de ficção contêm a íntegra de um filme ou de um capítulo de novela ou seriado, divididos em cenas numeradas que descrevem os personagens e os cenários. O roteiro inclui todos os diálogos, com indicações para os atores quanto à entonação da voz e à atitude corporal. Além disso, informa o horário em que cada cena deve ser filmada ("Dia", Noite","Põr-do-sol", "Amanhecer", etc) e se a cena é "Externa" (filmada ao ar livre) ou "Interna" (gravada em estúdio).
Também espetáculos de não-ficção, como, por exemplo, a festa da entrega do Oscar ou o Criança Esperança dependem de um roteiro, assim como documentários e filmes publcitários. Cada um tem sua linguagem própria.
Os profissionais que escrevem roteiros são chamados de roteiristas.
O roteiro técnico, desenvolvido posteriormente, dá indicações quanto ao posicionamento das câmeras, uso de gruas, iluminação e efeitos audiovisuais. É preparado pelo diretor do espetáculo, em conjunto com a equipe técnica e, eventualmente, com o roteirista.
O roteirista pode indicar, nos diálogos, a entonação do personagem com marcações como "ríspido", "alegre", "surpreso", etc. Modernamente, no entanto, reduz-se ao mínimo necessário a interferência do roteirista no trabalho do ator, que é conduzido pelo diretor. A falta absoluta dessas indicações, no entanto, pode levar a erros de interpretação quanto às intenções de uma fala.
Emoções 'invisíveis' dos personagens não são indicadas pelos roteiros.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Roteiro http://eadiat.sec.ba.gov.br/mod/book/view.php?id=6898&chapterid=2461


5 Roteiro
5.2 Dicas para Elaboração do Roteiro
A WebTVCN lançou a série "Faça você mesmo" e neste episódio fala como criar um Roteiro de vídeo. Vale a pena assistir!

Fonte: http://www.webtvcn.com/video/roteiro
Veja outras dicas para escrever um bom Roteiro:
1. Resuma a ideia geral da sua história em um único parágrafo;
2. Use a criatividade e originalidade e crie uma história interessante, com suspense, experiências com que os espectadores se identifiquem ou ações de impacto;
3. Defina os personagens e as características de cada um: quem e como são (aparência, gestos, fala), quais são as principais ações deles e o que elas desencadeiam na história.
4. Ao escrever os diálogos, leve em consideração o perfil dos personagens (modo de falar, vícios de linguagem, etc.);
5. Se a história for longa (novela, por exemplo), lembre-se de que o fim de cada capítulo deve ser um ponto determinante para manter o espectador interessado no capítulo seguinte;
6. Organize os trechos por sequências de filmagem: externas de dia, internas de dia, externas à noite, internas à noite, condições climáticas específicas etc.
7. Não tente imitar ninguém. As influências são importantes como parâmetro e inspiração, mas você deve confiar na sua capacidade de criação.
Dicas retiradas e adaptadas do site
http://wiki.bemsimples.com/display/tempolivre/Dicas+para+escrever+um+bom+roteiro
http://eadiat.sec.ba.gov.br/mod/book/view.php?id=6898&chapterid=2464


5 Roteiro
5.3 Sinopse e História detalhada
Vamos começar a escrever o Roteiro do nosso vídeo?
Tema Geral: A Água em Ibicaraí.
Lembrete: a história deverá ser mostrada num vídeo de até 10 minutos. Tempo exigido para hospedagem do vídeo
Bem, começaremos com a Sinopse que é o resumo da história a ser contada no vídeo descrita de forma sintética, mas com todos os elementos fundamentais da história: personagens da trama, lugar em que se passa a história, quais objetivos o personagem principal deseja e de que forma deseja alcançar. A sinopse deverá despertar o interesse do leitor/espectador para assistir ao vídeo.
Escrita a Sinopse, é hora de escrever a história de forma mais detalhada: introdução, desenvolvimento e conclusão. Descreva minuciosamente as características físicas e psicológicas dos personagens, o local onde a história se passa, a trama da história - onde e como os personagens desejam chegar, as dificuldades encontradas, os desafios vencidos, os diálogos realizados e o desfecho da história.
A história detalhada servirá de base para a formatação do nosso Roteiro.


5 Roteiro
5.4 Formatação do Roteiro
A partir da história detalhada, vamos formatar o Roteiro. O roteiro é o vídeo escrito e deve constar todas as informações do seu vídeo.
Em cada cena devem constar a ação principal e secundárias identificando todos os planos da cena, movimentos de lente ou câmera e todo o áudio respectivo de cada cena, isto é, a narração, se houver, os diálogos, se houver, e as trilhas, lembrando que deve descrever o nome do CD, a faixa e a trilha a ser usada.
Se for um documentário, você deve saber quais os assuntos a serem abordados em cada cena, os que você iria perguntar para a pessoa que vai dar o depoimento, sobre o que a pessoa vai falar.
No roteiro técnico você tem tudo o que vai acontecer em cada cena em termos de áudio e vídeo. É o seu principal guia para gravação e futura edição.
Fonte: http://www.sitetj.jor.br/roteiro.asp?idtexto=10
Para organizar o Roteiro temos o Cabeçalho que indica a inserção de uma nova cena. Descreve o lugar, o período (dia ou noite) e o ambiente (interno ou externo) que a cena se passa. Ex.: Cena 1 - Estúdio/ INT/ Dia; a Rubrica que descreve o lugar, o clima, os personagens e suas ações. Ex.: Stênio brinca com objetos circenses (malabares, chapéu de mágico, nariz de palhaço etc). Câmera nele, abrindo aos poucos para o estúdio e os Diálogos que são as falas dos personagens. É preciso citar o nome do personagem para cada fala dele. Ex.: STENIO - Tradição quase milenar, manifestação cultural que vai e vem. Caravana de profissionais da emoção, do humor, da alegria de crianças e adultos. É o circo que está chegando no "Brava Gente Brasileira" hoje! (...)
6 Gravação das Imagens

Chegamos na parte prática do roteiro! Vamos agora captar as imagens para podermos editar nosso vídeo.
Antes de sair por ai, leia novamente o capítulo Pré-Produção (revise os movimentos de Câmera e de Lentes, os Planos e Regras de enquadramento, iluminação etc) e o capítulo Produção.
É importante que durante a gravação das cenas você tenha o controle do que está sendo gravado. Siga o roteiro anotando as cenas que deverão ser capturadas em um mesmo cenário (por exemplo, as cenas 02, 10 e 30 se passam no quarto, então, você deve gravar em um mesmo momento).

A gravação de cada cena é chamada de Take ou Tomada e poderá ser realizada várias vezes. Portanto anote em cada gravação "Cena 02,Take 1", "Cena 02,Take 2" e assim por diante, para que depois você possa saber qual a que ficou melhor.
Feito isso, Câmera e Roteiro na mão!
Obs.: Não deixe de pedir para as pessoas que apacerem no seu vídeo para assinarem uma autorização para uso das suas imagens e vozes. Isso irá evitar problemas futuros no questionamento do uso das imagens!

PROJETO - Workshop de Física - Para uma Aprendizagem Socializada









CURSO PRODUÇÃO DE AUDIOVISUAL
COMPARTILHANDO CONHECIMENTOS

http://eadiat.sec.ba.gov.br
NTE - 05 – Núcleo de Tecnologia Educacional - Itabuna



CLÉLIA EUGENIA DE SOUSA LIMA



INCORPORANDO O USO DE MÍDIAS NA ESCOLA
Workshop de Física – Para uma Aprendizagem Socializada






IBICARAÍ-BAHIA
2010
CLÉLIA EUGENIA DE SOUSA LIMA





INCORPORANDO O USO DE MÍDIAS NA ESCOLA
Workshop de Física – Para uma Aprendizagem Socializada




Trabalho Final do Módulo II – Etapa 04 – Atividade 02, aplicado nas turmas do 2º Ano do Ensino Médio, vespertino e noturno, disciplina Física- Proposta de uma Ação Pedagógica Interdisciplinar; Colégio Estadual Luis Eduardo Magalhães – CELEM, apresentado aos Tutores Oldair José Souza Santos e Saionara Cardoso dos Santos para as devidas apreciações.




IBICARAÍ-BAHIA
2010
Proposta de uma Ação Pedagógica com uso das Tecnologias e Mídias na Escola
Proposta de uma Ação Pedagógica Interdisciplinar
“Voz e Vez de Minha Turma”

TEMA: Workshop de Física – Para uma Aprendizagem Socializada
INCORPORANDO O USO DE MÍDIAS NA ESCOLA



COLÉGIO ESTADUAL LUIS EDUARDO MAGALHÃES – CELEM
SÉRIE / ANO: 2º Ano do Ensino Médio, Vespertino e Noturno
DISCIPLINAS: Física e demais
PERÍODO: 03 de setembro a 09 de dezembro de 2010.
CULMINÂNCIA: 09 de dezembro, das 18 ás 22 horas

OBJETIVO:
Proporcionar aos alunos maiores oportunidades, para que eles possam desenvolver competências e habilidades tendo a capacidade de obter uma assimilação significativa dos conteúdos através das experiências organizadas e apresentadas por eles além de aprenderem a produzirem vídeos no contexto escolar e ou na comunidade.





CONTEÚDOS ABORDADOS:
DAS EXPERIÊNCIAS: Força e Movimentos; Hidrostática; Movimentos e Impulso; Energia e trabalho; Energia Térmica e Calor; Eletricidade; Termodinâmica; Ondas, Som e Luz.
DOS VÍDEOS: A Água em Ibicaraí
Sub-temas: As nascentes; reservatório e o tratamento da água; o rio e a preservação; as represas e sua utilidade; o uso da água pela comunidade.
TECNOLOGIAS E MÍDIAS A SEREM UTILIZADAS/ RECURSOS:
1 – Programa Format Factory ou VDownloader para converter os vídeos
2 – Audacity é um editor de áudio que pode gravar, reproduzir e importar/exportar sons, para gravação dos trabalhos de áudio;
3 – Programa Movie Maker para edição e montagem do vídeo
Observação: ou aceitar o programa que o grupo adote.
4 – Computadores com acesso à internet;
5 – Pendrive;
6 – Fone de ouvido com microfone;
7 – Máquina fotografia digital ou filmadora;
8 – Materiais necessários para as experiências
9 – DVDs, CDs,
10 – Livros e materiais diversos para construção das experiências
11 – Data Show; Sala de Informática;
12 – TV Pendrive
13 - Netbook
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES POR ETAPA:
Primeira Etapa:
Apresentação do Projeto para os alunos, coordenadora de área, gestores e colegas
Visita a biblioteca para pesquisas em livros experiências de física.
A turma será organizada em grupos – onde devem analisar a experiência desejada, criar um título e pesquisar o assunto que aborde a experiência.
Segunda Etapa:
Visita ao Laboratório de Informática onde os grupos deverão fazer pesquisas em sites indicados ou conhecidos por eles para enriquecer a experiência escolhida ou até modificar caso tenha interesse.
Seleção do material e espaço que irá utilizar para solicitar ajuda da escola caso não consiga resolver no grupo.
Indicação do tema e título escolhido para organização de cartazes.
Organização por sala para preparação da faixa, onde cada turma fará a escolha do desenho experimental desejado para a faixa:
Workshop de Física
Para uma Aprendizagem Socializada
Colégio Estadual Luís Eduardo Magalhães – CELEM
Ibicaraí-Ba, 2º Ano Ensino Médio – Vespertino e Noturno



Terceira Etapa:

Organização e preparação para o Workshop que acontecerá dia 09 de dezembro das 18 às 22 horas.
Observação: Os profissionais convidados para esta Ação Pedagógica irão preparar atividades que fortaleçam o aprendizado de forma interdisciplinar e contextualizada.

Quarta Etapa:
Organizar em turno oposto sala com Tv pendrive para assistirmos vídeos relacionados com os conteúdos, buscando assim idéias de produção de vídeos.
No laboratório de Informática, apresentar em Data show:
1 – cenas filmadas e organizadas em sequência para obterem uma idéia de produção de vídeo;
2 – slides, como produzir um vídeo (analise, roteiro e edição) ;
3 – material publicado no blog http://eugenialima.blogspot.com/ para estudos da edição de vídeos e organização do evento.

Quinta Etapa:
Orientar por sala x turma o desenvolvimento dos trabalhos, ajudando-os na produção das atividades;
Encaminhar ofício para o Setor/ Secretaria responsável pelo acompanhamento do Meio Ambiente e distribuição da água na comunidade ibicaraíense.


Sexta Etapa:
Distribuir fichas de acompanhamento dos trabalhos, conhecendo cada responsável pela produção do vídeo;
Assessorar os grupos quando solicitada na realização dos trabalhos: pesquisa, roteiro, filmagem, fotografias; edição, e o que for necessário para a edição do vídeo
Sétima Etapa:
Organização de grupos responsáveis pela:
1 – publicação do vídeo no youtub e apresentação em Data show
2 – organização do espaço para exposição das experiências
3 – organização do cadastramento das experiências e fichas de identificação
4 – organização e divulgação do evento através de panfletos e faixas
5 – recepção dos convidados para o evento
6 – avaliação das experiências, filmagens e fotos


Oitava Etapa:
Última semana para apresentação dos trabalhos desenvolvidos e organização da culminância do evento.





RESULTADOS ESPERADOS:

Reconhecimento e compreensão da ciência e da tecnologia e sua relação como criação humana inseridas, na história e na sociedade em diferentes épocas.
Compreensão do mundo, do qual a física é parte integrante, por meio dos problemas que ela consegue resolver e dos fenômenos que podem ser descritos por seus conceitos e modelos.
Reconhecimento da influência da ciência e da tecnologia sobre a sociedade e desta última sobre o progresso científico e tecnológico e as limitações e possibilidades de se usar a ciência e a tecnologia para resolver problemas sociais.
Organização, participação, cooperação, interesse, dos alunos nos grupos nas realizações das atividades, de modo que favoreça formas de expressão que favoreça a integração grupal, adotando atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade.












AVALIAÇÃO

Pensando a matemática, física, química e ou biologia como uma ciência elaborada pelos homens, em constante evolução, a avaliação, como parte integrante do processo dinâmico de ensino-aprendizagem, deve ser realizada na interação entre alunos e professor, de forma contínua. Tendo com função identificar avanços e dificuldades referentes à compreensão dos conteúdos, deve oferecer muitas possibilidades ao aluno para se expressar, retomar e aprofundar a sua visão do ensino aprendizagem. A avaliação também vai possibilitar fundamentalmente, ao professor, condições de repensar a sua prática diária, a metodologia empregada, os recursos humanos e materiais utilizados, os conteúdos de Físicas e interdisciplinares da série e sua adequação.
Avaliar vai muito além da atribuição de notas e verificação de conteúdos assimilados. A avaliação é principalmente um momento de reflexão sobre o desempenho do aluno, da atuação do professor, da qualidade dos materiais utilizados, dos objetivos previstos, ou seja, diz respeito a todo sistema de ensino (TOPÁZIO, 2009, p.188).
Ao propor Projetos que promovam a participação e a interação dos alunos, a partir do conhecimento que eles já têm – escolar ou não – o professor terá possibilidade de acompanhar o seu avanço por meio de suas explicações orais e ou registros escritos; suas apresentações em experiências, slides, áudios e vídeos produzidos.








CONCLUSÃO

Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção. (Freire, 1996: 52).

Considerando que hoje uma “educação de qualidade significa oferecer instrumentos para que os indivíduos possam desenvolver-se e ampliar sua autonomia, que tenham capacidade de auto dirigir-se, de pensar com a própria cabeça, fazer escolhas e responsabilizar-se por elas” (Sanny Rosa), é que buscamos desenvolver trabalhos para uma educação de qualidade que dignifique o homem qualificando-o para o mercado de trabalho.
Segundo Ausebel deve haver continuidade entre o contexto exterior e o que se aprende na escola, pois o saber escolar que não encontrar significado na vida não é saber.
Para Emília Ferreiro (2001) o sistema escolar não dá conta de proporcionar aprendizagens diferenciadas, levando o aluno a possíveis repetências escolares, não pode se tratar de incapacidade do indivíduo.
Apesar de todos os recursos pedagógicos, metodologias utilizadas, instrumentos de avaliações diversificadas, estruturas apropriadas e dedicação alguns alunos não conseguem atingir o patamar de uma aprendizagem mínima.
A Escola deveria ser: “lugar de todos nós” – onde as pessoas são sujeito de direitos, e que, na garantia desses direitos é possível a construção de um mundo melhor, de uma sociedade mais democrática, mais justa e mais solidária. Para que seja concretizado esses anseios é preciso que a escola tenha espaço e oportunidade de realização de suas potencialidade, em que os projetos coletivos estejam acima dos interesses individuais, em que os direitos humanos sejam garantidos e respeitados, numa sociedade mais justa, mais humana, democrática e solidária para todos.

Espera-se que durante esse processo o aprendizado se dá por meio da relação estabelecida entre o aluno e o meio no qual está inserido, portanto não é algo isolado, pronto e acabado. Nesse processo o trabalho do professor não pode perder de vista os interesses e necessidades dos educandos, levando-os a perguntar, experimentar e explorar a realidade de sua comunidade, ou seja, aprender a conhecer o mundo que o cerca.
As atividades e experiências propostas devem proporcionar ao aluno sentir-se capaz de construir seu próprio conhecimento, adquirir habilidades indispensáveis ao desenvolvimento; despertar a criatividade como elemento de sua alta expressão, exercitando e descobrindo suas capacidades. Ao mesmo tempo os assuntos e atividades propostas de maneira viva e instigante podem ajudar os educandos a apreciarem a leitura e criar fórmulas matemáticas, física e química diante de situações problema do cotidiano., buscando sempre o intercâmbio com outras áreas e com a biologia.
Na atual sociedade, a escola não pode se limitar apenas ao ensino disciplinar. Ressaltamos que as orientações curriculares para o Ensino Médio (2006) enfatizam que a finalidade atribuída a esse ensino é o aperfeiçoamento do educando como ser humano, da sua formação ética, do desenvolvimento de sua autonomia intelectual e de seu pensamento crítico, além disso, deseja prepará-lo para o mundo do trabalho e desenvolver competência para continuar seu aprendizado.
Almeja que os objetivos planejados sejam atingidos no decorrer das atividades, num ambiente propicio a construção do conhecimento estimulando nos alunos o prazer pelo estudo e perceber a necessidade do conhecimento em suas vidas para o pleno exercício da cidadania.
A culminância desse projeto será um momento para fixar e compartilhar todo o conhecimento adquirido durante o desenrolar dos trabalhos, valorizando o aprendizado, tornando-o mais criativo, prazeroso e significativo. Esta acontecerá no espaço escolar onde pode reunir o maior número de pessoas na estrutura da escola.




REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA:


BONJORNO, José Roberto e etti alli – Física 1, 2 e 3, São Paulo: FTD, 1992;
GEWANDSZNAJDER, Fernando – Ciências, São Paulo: Ática, 2006;
GOWDAK, Demétrio – Coleção Ciências, novo pensar, São Paulo: FTD, 2002;
PENTEADO, Paulo Cesar M. e etti alli – Física – ciências e tecnologia, São Paulo: Moderna, 2005;
RAMALHO, Júnior Francisco e etti alli – Os Fundamentos da Física, São Paulo: Moderna, 1999;
YAMAMOTO, Kazuhito e etti alli – Os Alicerces da Física, São Paulo: Saraiva, 1998;


SITES

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/resultadoBusca.html?
http://www2.fc.unesp.br/experimentosdefisica/
http://eugenialima.blogspot.com/
http://eadiat.sec.ba.gov.br/